Texto | Juliana Vieira

Há um certo tempo procuro um espaço para ser ouvida, mas, é aquilo, eu nunca soube como me colocar em visibilidade e, honestamente, não sei se existe uma receita para isso. O que sempre pensei é que a gente precisa se jogar no mundo, mesmo com medo, sabe? 

Quando vi as movimentações da Monique no Twitter sobre a criação de um “clubinho” pensei, “Meu, ou eu meto a cara nisso aí – mesmo parecendo boba – e demonstro interesse ou me calo e observo o mundo acontecer da tela do celular para sempre.”, só que não dá, sabe? Ser somente espectadora numa rede social… Não dá. 

É exaustivo e bem cômodo somente observar as coisas sem levantar da cadeira e fazer alguma coisa. É como se você fosse conivente, ver e não fazer nada e só apontar que existe algo de errado. 

Perceber essa abertura para entrar em um espaço com pessoas inquietas como eu, que querem fazer de verdade, para praticar aquilo que amo foi e está sendo uma experiência que não consigo descrever. E olha que a Inventivos ainda está nascendo!

Até disse para os meus amigos que é o tipo de oportunidade que você espera e quando aparece não se perde, não solta, só vai em frente com toda força do mundo.

É incrível poder ter esse espaço para ser ouvida, ouvir, trocar ideias e criar a realidade que a gente quer viver, em conjunto. Fazer, não por mim, mas pelo todo. Isso é Design.

Observar, questionar, agir e mudar. É sobre isso. É por isso que aceitei participar da Inventivos.

Não dá mais para aceitar tudo a seco, sem questionar, sem tentar mudar o rumo das coisas. Já deu né?! 

Entender com profundidade as diferentes realidades junto com pessoas que tem interesse também, que se entregam de verdade e que tem atividades diferentes das minhas, mas com o objetivo de ter um futuro melhor, um complementando o outro, visando um futuro presente palpável e possível. 

Uma citação de um livro que me move:

“Há trabalho, e muito, para quem tiver disposição e imaginação para se lançar a novas empreitadas. Primeiro passo: abdicar da premissa de que os problemas são simples. Se você tem uma resposta pronta, é provável que não tenha entendido direito a pergunta. Aprofundar a análise do problema, antes de propor soluções, é uma velha e boa máxima das metodologias de projeto que ainda retém toda a sua validade. Segundo passo: abdicar da premissa de que os problemas são insolúveis. Uma das grandes vantagens de reconhecer a complexidade do mundo é compreender que todas as partes são interligadas. Sendo assim, as ações de cada um juntam-se às ações de outros para formar movimentos que estão além da capacidade individual de qualquer uma de suas partes componentes. Não é responsabilidade dos designers salvar o mundo, como clamavam as vozes proféticas dos anos 1960 e 1970, até porque a crescente complexidade dos problemas demanda soluções coletivas. De todo modo, ninguém sabe exatamente o que quer dizer “salvar o mundo” hoje em dia. Caso você tenha a resposta pronta, volte para o primeiro passo, acima. Reconhecer a complexidade do sistema já é um grande avanço. Se todos adquirirem alguma consciência do tamanho e do intrincado das relações que regem o mundo hoje, será possível caminhar coletivamente em direção a um objetivo, seja qual for.”, Design para um mundo Complexo – Rafael Cardoso 

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